quarta-feira, 25 de abril de 2007

O erro de Bittar

De acordo com o que escreveu o jornalista Luís Carlos Moreira Jorge, no seu blog do Crica, no Portal Ac24horas.com, o ex-deputado federal Márcio Bittar (PPS) “deixou o limbo, e pelo visto debitou a vários mordomos a culpa pela sua derrota para o governo do estado na última eleição”.

Através de seu irmão de criação Edson Bittar, presidente regional do PPS, o ex-deputado deu explicações à imprensa sobre a desastrosa campanha. Bittar culpou de governadores à direção nacional do seu partido, por não destinar os recursos prometidos para custear a campanha.

“Isso, segundo seu irmão, foi a causa principal de ter sido derrotado pelo candidato da Frente Popular do Acre, Binho Marques, um nome sem nenhuma tradição política, escolhido porque era a última opção que tinha a FPA, já que as demais, como os nomes do senador Tião Viana (PT) e da ministra Marina Silva (PT), tinham sido descartados”.

O blogueiro nas horas vagas lembra, porém, que Edson Bittar omite na entrevista os principais fatores que detonaram as chances de uma vitória de seu irmão: arrogância, menosprezo aos aliados e ter se cercado de uma assessoria fraca, além de apresentar um péssimo programa de televisão.

Moreira Jorge conclui afirmando: “Se Márcio Bittar quiser de fato encontrar o principal culpado por sua derrota, basta mirar-se no espelho. Os mordomos, neste filme velho e repetitivo, não têm absoluta culpa de nada”.

Alguns dos "mordomos" de Márcio Bittar estão espalhados, assessorando deputados na Assembléia Legislativa, entre outras atividades. Outros, cuja falta de capacidade ajudou Márcio Bittar a, mais uma vez, capitanear a balsa até Manacapuru, encontraram na rota Assembléia-Xapuri (esta última a UTI da oposição acreana) o caminho ideal para fundar a escola das archi-viúvas de Bittar, tendência ressentida e recalcada que tenta restaurar imagens desgastadas de políticos confusos com base na agressão rasteira a seus opositores.

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