quarta-feira, 11 de abril de 2007

Vejam só

As declarações do secretário executivo do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon), Carlos Souza Júnior, mostram claramente que a revista Veja não foi honesta ao publicar a matéria "E agora, Viana?, na edição desta semana. Ele afirma que os dados gerados pelo instituto, sobre a dinâmica do desmatamento do Acre, não possuem elementos para avaliar a gestão florestal do governo Jorge Viana.

Segundo Carlos Souza Júnior, a revista omitiu informações positivas sobre o desmatamento, além de ter politizado o tema em desfavor do ex-governador. Ele ratifica a correção dos dados reproduzidos por Veja, mas pondera que não havia fundamentos para a revista tentar desqualificar a política florestal do Acre.

“O nosso estudo se baseou em imagens de satélite. Agora os dados do desmatamento no Acre naquele período precisam ir além, sendo confrontados com as autorizações que foram expedidas pelo Ibama e Imac, para que possamos saber o percentual que ocorreu de modo legal e ilegal. Veja politizou a reportagem ao ignorar os avanços da política florestal acreana e por não ter esclarecido ao leitor que existe desmatamento legal e ilegal - afirmou o diretor do Imazon”.

Leia os post do blog do Altino Veja acerta nos dados e Fala, Doutor!

Ao manejar os dados conforme seus interesses políticos, Veja tenta ludibriar os seus leitores e subestima sua inteligência. Acredito que o povo deseje a verdade acima de qualquer coisa, doa ela a quem doer. Se realmente houve engavetamento da informação pelo governo passado, que o erro não se repita. Está bastante claro que transparência gera confiança, credibilidade.

Quem tem o direito e o poder de julgar um governo é somente o povo. É claro que para isso ele deve estar muito bem informado e a imprensa tem um papel fundamental nesse processo de bem informar. Agora, quando se constata que a maior revista do país falta com a verdade ou, no mínimo, distorce essa verdade, chega-se à conclusão de que o Brasil está ainda muito longe de ser o país que precisamos.

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