quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Geógrafos gaúchos em Xapuri

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Três geógrafos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) finalizam nesta sexta-feira uma etapa importante de um projeto de pesquisa que está sendo realizado na Reserva Extrativista Chico Mendes e em outras áreas protegidas do Brasil.
Tomás Rech da Silva (de chapéu de palha), Dilermando Cattaneo, ao lado direito deste locutor que vos escreve, e Carla Hirt estão em Xapuri desde o início desta semana visitando comunidades extrativistas do seringal Cachoeira e colocação Rio Branco, no seringal Floresta.
O incansável Raimundão de Barros recepcionou os geógrafos em Xapuri e os acompanhou nas visitas às localidades rurais. Na Rádio Educadora 6 de Agosto, onde a foto acima foi feita, eles falaram dos objetivos do projeto e da impressão que levam do contato com as comunidades da Reserva Chico Mendes.
O objetivo do trabalho do grupo de geógrafos é estudar a experiência dos moradores de áreas protegidas de gerir o território em que vivem. A pesquisa serve de base para o programa de Pós-gradução da Universidade Federal gaúcha e para o Núcleo de Estudos Geografia e Ambiente da instituição.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro Raimari, legal, a atitude de receber os pesquisadores de uma Universidade, seja esta, Federal ou não. Acontece que estes estudos que há algum tempo já vem sendo feito por importantes instituições de pesquisas, inclusive internacionais, se quer deixam ou mandam cópias (um exemplar) do trabalho concluido, para que sirva de subsidios para construção de políticas públicas de interesse local. As informações são repassadas de maneira cristalina e com a maior legitimidade possível, sem maldade alguma. Ocorre que ninguém sabe ao certo o fim a que se destina principalmente as pesquisas feitas por instituições/universidades internacionais.
Um grande abraço!!!

Carlah disse...

Prezado Antonio,
Compartilhamos de sua preocupação. Muitos estudos têm sido feitos com o discurso de cooperação entre a os saberes ditos científicos e o saberes tradicionais - mas percebemos que muitas vezes o que ocorre é a "apropriação" destes saberes tradicionais sem o devido retorno para estas populações.
O trabalho de campo que realizamos no mês de janeiro em Xapuri foi, na verdade, um trabalho inicial com vistas a ter maiores informações para organizar as próximas idas à campo. Nosso objetivo é realizar uma pesquisa que, além de gerar produtos que possam servir de embasamento para políticas públicas, gerar ferramentas que possam servir para os próprios seringueiros e populações que participam do planejamento e gestão da RESEX.
Gostaria de aproveitar o espaço para agradecer a hospitalidade das pessoas com quem tivemos contato em Xapuri, em especial ao senhor Raimundão. Esperamos poder responder às expectativas.
Atenciosamente,

Carla Hirt