segunda-feira, 27 de outubro de 2008

25 anos do Projeto Seringueiro

Governador Binho Marques participa da comemoração de fundação do projeto considerado um dos marcos de apoio à luta dos trabalhadores no Acre

Edmílson Ferreira

O governador Binho Marques participou neste sábado, 25, em Xapuri, de evento comemorativo aos 25 anos do Projeto Seringueiro, idealizado pelo Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) para levar saúde, educação e cooperativismo às comunidades extrativistas do Acre. O evento realizado no Salão Paroquial da Igreja São Sebastião lembrou os 20 anos da morte de Chico Mendes, cuja luta é referência para o Projeto Seringueiro.

O Projeto Seringueiro implantou uma rede de escolas nos seringais do Acre a partir da iniciativa de um grupo de jovens educadores, firmando-se como política oficial de ensino ao produzir grade pedagógica específica para a realidade das comunidades que vivem na floresta. A primeira escola, chamada Wilson Pinheiro, foi construída na colocação Já Com Fome, no Seringal Nazaré, hoje Reserva Extrativista Chico Mendes, mas na época integrante da Fazenda Bordon.

A opção por iniciar o projeto pelo Seringal Nazaré era estratégica. "A Bordon dava o sinal às demais fazendas: quando começavam a desmatar lá, todas as fazendas faziam o mesmo", lembra Manoel Estébio, fundador do Projeto Seringueiro. A importância de promover conscientização popular através da educação, serviços de saúde e noções de cooperativismo levou Estébio e mais três de seus companheiros a fixar residência no Nazaré.

O contexto político, social e econômico era de dominação e tensão. A expansão das fazendas e a conseqüente bovinização da floresta obrigava os extrativistas a uma reação. Os empates se acentuavam. "A conjuntura era de enfrentamento ao projeto de transformação dos seringais em fazendas", recorda Estébio.

Leia a reportagem completa mais na Agência de Notícias do Acre.

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