quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fogo de palha

O deputado Manoel Moraes (PSB) resolveu mostrar que na coligação liderada por seu partido manda quem pode e obedece quem não tem juízo.

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Não durou mais que uma semana o arroubo separatista do ex-prefeito Vanderley Viana contra seus colegas de coligação Unidos para Vencer (PSB-PSC). O fogo de palha iniciado quando foi instado a moderar a língua contra os adversários e alguns aliados, entre outras exigências, se apagou logo que seus mentores se viram obrigados a lhe aparar as asinhas.

Depois de chutar o pau da barraca e quase enfartar algumas lideranças, o candidato a vereador nas atuais eleições borrou os nomes dos candidatos majoritários Wágner e Oséias em um muro localizado à Rua Floriano Peixoto. Também demoliu as placas que ali estavam e anunciou que dali em diante faria sua campanha de maneira independente.

Bravateou ainda que faria comícios por iniciativa própria e que apontaria seus canhões contra os – até aquele momento – ex-aliados. Pura potoca. O surto de rebeldia cessou diante de ultimato recebido do cacique-mor da aliança, segundo fonte ligada à coligação. Foi convidado a se enquadrar nos rigores aos quais - ledo engano - se julgava imune.

Como, segundo diz o velho provérbio, “burro puxado pelas ventas vai para aonde o dono quer”, quem passa hoje pela mesma rua daquele velho e conhecido muro, avista, repintada, toda a propaganda que havia sido apagada. O deputado Manoel Moraes resolveu mostrar que na coligação liderada por seu partido manda quem pode e obedece até quem não tem juízo.

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