segunda-feira, 13 de abril de 2015

FRENTE A FRENTE

1-P4080040

Um momento forte da audiência de instrução e julgamento do processo penal do homicídio praticado contra o delegado Antônio Carlos Marques Mello, realizada no último dia 8 na sala das sessões do Fórum de Xapuri. Antes disso, havia sido realizada a audiência referente ao crime praticado contra a estudante Janaína Nunes, assassinada barbaramente ao tentar defender sua mãe.

Quase três meses depois de efetuar o disparo que levou o delegado à morte depois de lutar pela vida durante 25 dias, Elivan Verus da Silva, o acusado dos crimes, votou a se encontrar com o policial civil Eurico Feitosa, que efetuou disparos contra ele no começo da noite do dia 14 de dezembro do ano passado, momentos depois de Antônio Carlos ser alvejado com um tiro de espingarda.

Mesmo sendo baleado na perna e na barriga, Elivan conseguiu fugir do cerco policial e apenas foi preso no dia seguinte, depois de uma mega-operação ser mobilizada para a sua captura. Perante a justiça, Elivan se manteve de cabeça baixa. Algemado nas mãos e nos pés, afirmou não se lembrar dos crimes cometidos contra a adolescente e sua mãe, assim como o delegado.

Nos próximos dias 17 de junho e 1º de julho estará frente a frente com 7 jurados do conselho de sentença do Tribunal Popular do Júri, que serão sorteados minutos antes do julgamento em meio a uma lista de 21 nomes. Será a hora de a sociedade reafirmar que não aceita crimes dessa natureza e que se recusa a conviver socialmente com indivíduos desumanos ao ponto de cometê-los.

Nenhum comentário: